PROGRAMAÇÃO GT TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS – XI REUNIÃO CIENTÍFICA DA ABRACE
Dia: 13/11
09h: Boas-Vindas da Coordenação do GT e Apresentação da Agenda de Trabalhos
09h15: Comunicação Oral – Máquina atorial Carmelo Bene e outras máquinas de tempos, Silvia Balestreri Nunes.
09h35: Comunicação Oral – Cena Fora do Centro: a produção do grupo Menegazzo Teatros no interior do Rio Grande do Sul, Thaini Menegazzo
09h55: Comunicação Oral – Corpo suspenso em territórios fluviais amazônicos, Ana Paula Pavanello Sultani.
10h15: Comunicação Oral – “A magia divina da alma abre caminhos”. Outros passos, outros espaços – As ruas Cidade Velha como palco, Ana Paula Alab de Oliviera.
10h35: Comunicação Oral – Práticas contemporâneas de teatro político no Brasil, Vicente Carlos Pereira Júnior.
10h55: Vídeo-pôster – Máscaras e bem viver: compondo um mapeamento criativo a partir da tradição mascarada em Minas Gerais, Maria Beatriz Braga Mendonça.
11h15: Vídeo-pôster – A cultura digital: pensando no ciborgues, Paula Rojas Amador.
11h35: Mostra e procedimento de práticas – #feitiço o filme: a forma, o (e/re/des) feito, Rosilene Da Conceição Cordeiro.
Obs: Todas as comunicações orais e apresentações de vídeo-pôster e mostra de práticas serão seguidos de rodada de discussões com os presentes
12h: Intervalo para almoço
14h: Oficina: Sentir a cidade: Cartografias urbanas, errâncias e performances (Atividade aberta a participantes que não estejam inscritos no GT, será realizada nas imediações do campus da UFAC), Juliana Feitosa Albuquerque e Ana Paula Alab de Oliveira
Sinopse da oficina para interessados: A oficina propõe uma vivência de reordenamento dos sentidos a partir dos espaços da cidade de Rio Branco. A ideia central parte do entender a cidade como uma construção discursiva que molda espaços e altera as maneiras de viver da população e sua organização espacial, entendidas não como dados na natureza mas como construção social, que se modifica e tem a possibilidade de ser alterada no cotidiano. Compreendendo que parte dessas configurações se dá a partir das relações sociais e da atuação dos poderes hegemônicos, a visão como sentido direcionador é uma categoria marcada pela ideia do ver como produção de verdades, os outros sentidos e formas de percepções estão condicionados a essa lógica e por isso são tratados como inferiores. Porém quando pensamos que nas sociedades ágrafas e/ou nas cosmologias indígenas os mundos invisíveis constituem a relação social, as outras formas de percepção também podem ser criadoras desse espaço, em que as prática das derivas estão relacionadas com o abrir-se para vivências nas cidades invisíveis ao ritmo do cotidiano. A proposta parte dos exercícios de errâncias para pensar de que maneira é possível intervir no fluxo da cidade e em como criar fissuras nesses locais a ponto de inventarmos outras histórias e memórias usando o recurso da fotoperformance.