A Revista Brasileira de Estudos da Presença [Brazilian Journal on Presence Studies], periódico eletrônico de acesso livre e revisão por pares, sem taxas de submissão ou publicação, receberá, até 31 de outubro de 2022, artigos inéditos dentro do escopo do tema DANÇA, VIOLÊNCIA E CONFLITO.
Normalmente, a dança implica alegria, libertação e resistência. No entanto, mesmo que o corpo dançante possa desfrutar de momentos de liberdade, o mesmo corpo pode ter que navegar no passado e no presente dos conflitos sociais, das estruturas repressivas, das expropriações e da violência. Esta chamada procura pesquisadores e pesquisadoras que trabalham no campo dos estudos das artes cênicas e da performance para abordar essas forças mais preocupantes que os e as artistas do movimento enfrentam em e através de sua arte. A dança, nesse contexto, pode abranger desde produções encenadas até performances cotidianas em rituais e festas. A violência pode significar uma série de danos corporais, desde a violência catastrófica do colonialismo, a escravização e a expropriação de terras indígenas até a violência lenta experimentada por pessoas que vivem em ambientes tóxicos. A ideia de conflito também pode apontar para diversos confrontos dentro e entre as sociedades. Isso significa que conflito pode abranger tensões causadas por polarização política, guerras culturais, policiamento e a luta por vidas negras, em torno dos direitos de gênero, sexuais ou reprodutivos. O conflito também pode incluir confrontos brutais entre nações em guerra.
Os artigos para esta seção podem tratar de danças que abordem a violência ou danças que intervêm no conflito social. A violência pode ser simbólica como as danças que encenam aspectos do racismo ou o patrimônio cultural roubado. A violência também poderia ser literal, como as danças que os traficantes de seres humanos usavam para manter os povos escravizados ativos e vivos durante as travessias. Quanto às danças que intervêm no conflito social, isso pode implicar em meditações coreografadas sobre polarização política, racismo, sexismo e homofobia, por exemplo. As danças que intervêm no conflito entre sociedades, nomeadamente aquelas em guerra, podem incluir danças de resistência montadas por uma sociedade invadida ou danças na nação agressora encenadas por aqueles que se opuseram à invasão.
Algumas perguntas que os artigos podem fazer incluem: que papel a dança desempenha na perpetuação da violência e do conflito? Como as danças abordam e talvez desviam a violência, forjando uma espécie de refúgio, bálsamo ou comunidade vital? Por que as pessoas dançam em tempos de crise aguda como em tempos de guerra? Dançar e assistir dança contribui para minimizar danos sociais, ela pode curar, ambos ou nenhum? Essas perguntas podem ou não fornecer pontos de partida para contribuições para esta questão.
Esta chamada busca artigos inéditos baseados em pesquisas com, sobre e/ou iniciadas por dança, violência e conflito. Para subsidiar a problematização e os debates que compõem o tema DANÇA, VIOLÊNCIA E CONFLITO, a Revista Brasileira de Estudos da Presença abre espaço para ensaios que exploram o tema a partir de diferentes perspectivas, utilizando metodologias e fontes diversas como arquivos textuais e visuais, processos criativos, etnografia, entrevistas e danças. Nesse sentido, os autores e autoras podem apresentar ensaios teóricos ou artigos baseados em pesquisas que trabalhem com dança, violência e conflito em diferentes contextos ou situações, considerando um ou mais dos seguintes tópicos, ou outros relacionados:
– Dançar com ou contra a colonização
– Danças violentas de escravidão
– Apropriação cultural e estereótipos raciais/étnicos na dança
– Racismo na dança
– Dança, deslocamentos e expropriação
– Dança, Trauma e Memória
– Dança e Supremacia Branca
– Contra a Violência de Gênero nas Danças
– Danças de protesto
– Polarização Política e Dança
– Danças durante a guerra
– Opondo-se a invasões através da coreografia
– Dançar com ou contra a crise
– Danças Descolonizadoras
– Dançar em Contextos Neoliberais
– Classismo na Formação e Mecenato da Dança
– Dançar em torno do conflito na sala de aula
– Dança nas comunidades do narcotráfico
– Dança e populações vulneráveis em situações de violência
– Dança, história e violência
– Dança, performance e conflitos sociais
– Dança e fobia LGBTQIA+
Assim, a Revista A Brasileira de Estudos da Presença espera receber trabalhos resultantes de estudos que abordem o tema de alguma forma ou que envolvam dança, violência e conflito como ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre temas relacionados.
As submissões devem estar de acordo com os padrões da revista e serem postadas diretamente em nosso sistema de submissão, para passar pelo nosso processo geral de avaliação.
Para submeter um artigo a esta chamada é fundamental selecionar a seção correspondente (Dança, Violência e Conflito). Lembramos que o periódico não cobra taxas de submissão, nem de publicação e utiliza o sistema duplo-cego de revisão por pares. O texto pode ser enviado em português, espanhol, inglês ou francês e será publicado em duas línguas. Será solicitado aos autores e autoras que enviarem textos em português ou espanhol (e àqueles[as] lusófonos) que enviem uma tradução em inglês como condição para a publicação dos artigos, uma vez aprovados. A tradução deverá ser realizada por tradutor indicado pela revista e às custas do (a) autor (a). A revista providencia tradução para o português de artigos enviados em inglês ou francês, desde que os autores e as autoras sejam nativos (as) desses idiomas e caso haja recursos financeiros disponíveis no período da edição. Maiores informações podem ser encontradas em nosso website, www.seer.ufrgs.br/presenca; nossas diretrizes podem ser visualizadas em “Diretrizes para Autores”.
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Chamada:
REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS DA PRESENÇA
Revista Brasileira de Estudos de Presença
Dança, Violência e Conflito
CHAMADA DE ARTIGOS
A Revista Brasileira de Estudos da Presença [Brazilian Journal on Presence Studies], periódico eletrônico de acesso livre e revisão por pares, sem taxas de submissão ou publicação, receberá, até 31 de outubro de 2022, artigos inéditos dentro do escopo do tema DANÇA, VIOLÊNCIA E CONFLITO.
Normalmente, a dança implica alegria, libertação e resistência. No entanto, mesmo que o corpo dançante possa desfrutar de momentos de liberdade, o mesmo corpo pode ter que navegar no passado e no presente dos conflitos sociais, das estruturas repressivas, das expropriações e da violência. Esta chamada procura pesquisadores e pesquisadoras que trabalham no campo dos estudos das artes cênicas e da performance para abordar essas forças mais preocupantes que os e as artistas do movimento enfrentam em e através de sua arte. A dança, nesse contexto, pode abranger desde produções encenadas até performances cotidianas em rituais e festas. A violência pode significar uma série de danos corporais, desde a violência catastrófica do colonialismo, a escravização e a expropriação de terras indígenas até a violência lenta experimentada por pessoas que vivem em ambientes tóxicos. A ideia de conflito também pode apontar para diversos confrontos dentro e entre as sociedades. Isso significa que conflito pode abranger tensões causadas por polarização política, guerras culturais, policiamento e a luta por vidas negras, em torno dos direitos de gênero, sexuais ou reprodutivos. O conflito também pode incluir confrontos brutais entre nações em guerra.
Os artigos para esta seção podem tratar de danças que abordem a violência ou danças que intervêm no conflito social. A violência pode ser simbólica como as danças que encenam aspectos do racismo ou o patrimônio cultural roubado. A violência também poderia ser literal, como as danças que os traficantes de seres humanos usavam para manter os povos escravizados ativos e vivos durante as travessias. Quanto às danças que intervêm no conflito social, isso pode implicar em meditações coreografadas sobre polarização política, racismo, sexismo e homofobia, por exemplo. As danças que intervêm no conflito entre sociedades, nomeadamente aquelas em guerra, podem incluir danças de resistência montadas por uma sociedade invadida ou danças na nação agressora encenadas por aqueles que se opuseram à invasão.
Algumas perguntas que os artigos podem fazer incluem: que papel a dança desempenha na perpetuação da violência e do conflito? Como as danças abordam e talvez desviam a violência, forjando uma espécie de refúgio, bálsamo ou comunidade vital? Por que as pessoas dançam em tempos de crise aguda como em tempos de guerra? Dançar e assistir dança contribui para minimizar danos sociais, ela pode curar, ambos ou nenhum? Essas perguntas podem ou não fornecer pontos de partida para contribuições para esta questão.
Esta chamada busca artigos inéditos baseados em pesquisas com, sobre e/ou iniciadas por dança, violência e conflito. Para subsidiar a problematização e os debates que compõem o tema DANÇA, VIOLÊNCIA E CONFLITO, a Revista Brasileira de Estudos da Presença abre espaço para ensaios que exploram o tema a partir de diferentes perspectivas, utilizando metodologias e fontes diversas como arquivos textuais e visuais, processos criativos, etnografia, entrevistas e danças. Nesse sentido, os autores e autoras podem apresentar ensaios teóricos ou artigos baseados em pesquisas que trabalhem com dança, violência e conflito em diferentes contextos ou situações, considerando um ou mais dos seguintes tópicos, ou outros relacionados:
– Dançar com ou contra a colonização
– Danças violentas de escravidão
– Apropriação cultural e estereótipos raciais/étnicos na dança
– Racismo na dança
– Dança, deslocamentos e expropriação
– Dança, Trauma e Memória
– Dança e Supremacia Branca
– Contra a Violência de Gênero nas Danças
– Danças de protesto
– Polarização Política e Dança
– Danças durante a guerra
– Opondo-se a invasões através da coreografia
– Dançar com ou contra a crise
– Danças Descolonizadoras
– Dançar em Contextos Neoliberais
– Classismo na Formação e Mecenato da Dança
– Dançar em torno do conflito na sala de aula
– Dança nas comunidades do narcotráfico
– Dança e populações vulneráveis em situações de violência
– Dança, história e violência
– Dança, performance e conflitos sociais
– Dança e fobia LGBTQIA+
Assim, a Revista A Brasileira de Estudos da Presença espera receber trabalhos resultantes de estudos que abordem o tema de alguma forma ou que envolvam dança, violência e conflito como ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre temas relacionados.
As submissões devem estar de acordo com os padrões da revista e serem postadas diretamente em nosso sistema de submissão, para passar pelo nosso processo geral de avaliação.
Para submeter um artigo a esta chamada é fundamental selecionar a seção correspondente (Dança, Violência e Conflito). Lembramos que o periódico não cobra taxas de submissão, nem de publicação e utiliza o sistema duplo-cego de revisão por pares. O texto pode ser enviado em português, espanhol, inglês ou francês e será publicado em duas línguas. Será solicitado aos autores e autoras que enviarem textos em português ou espanhol (e àqueles[as] lusófonos) que enviem uma tradução em inglês como condição para a publicação dos artigos, uma vez aprovados. A tradução deverá ser realizada por tradutor indicado pela revista e às custas do (a) autor (a). A revista providencia tradução para o português de artigos enviados em inglês ou francês, desde que os autores e as autoras sejam nativos (as) desses idiomas e caso haja recursos financeiros disponíveis no período da edição. Maiores informações podem ser encontradas em nosso website, www.seer.ufrgs.br/presenca; nossas diretrizes podem ser visualizadas em “Diretrizes para Autores”.
REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS DA PRESENÇA
Brazilian Journal on Presence Studies
Dance, Violence, and Conflict
CALL FOR PAPERS
The Brazilian Journal on Presence Studies, an open access, peer-reviewed, online journal that does not charge submission or publication fees, invites submissions relating to the theme of DANCE, VIOLENCE, AND CONFLICT, before the deadline of October 31, 2022.
Typically, dance signals joy, liberation, and resistance. However, even though the dancing body might enjoy moments of freedom, the same body might have to navigate past and present social conflict, repressive structures, dispossession, and violence. This call seeks scholars working in the field of dance and performance studies to address these more troubling forces that movers face in and through their art. Dance, in this context, might range from staged productions to everyday performances in ritual and revelry. Violence can signify a range of bodily harm from the catastrophic violence of colonialism, enslavement, and dispossession of Indigenous lands to the “slow violence” experienced by people living in polluted environments. Conflict equally might point to diverse clashes both within and between societies. This means conflict can encompass tensions caused by political polarization, culture wars, policing of and the fight for Black Lives, and struggles around gender, sexual, or reproductive rights. Conflict can also include brutal clashes between nations at war.
Papers might deal with dances that have violent valences or dances that intervene in social conflict. For instance, violence could be symbolic such as dances that stage racist tropes or problematically appropriate cultural patrimony. Violence could also be literal such as the dances that human traffickers used to keep enslaved peoples active and vital on the horrific middle passage. As for dances that intervene in social conflict, this might entail choreographed meditations on political polarization, racism, sexism, and homophobia, for instance. Dances that intervene in conflict between societies, namely those at war, could include dances of resistance mounted by a society being invaded or dances in the aggressor nation staged by those who opposed the invasion.
Some questions that papers might ask include: What role does dance play in perpetuating violence and conflict? How do dances address and perhaps deflect violence, forging a kind of refuge, salve, or vital community? Why do people dance in times of acute crisis like wartime? Does dancing and watching dance contribute to social harm, healing, both, or neither? These questions might or might not provide starting points for contributions to this issue.
This call for papers seeks previously unpublished articles based on research with, about, and/or initiated by dance, violence, and conflict. To support the problematization and debates that compose the theme DANCE, VIOLENCE, AND CONFLICT, the Revista Brasileira de Estudos da Presença opens space for essays that explore the theme from different perspectives, using diverse methodologies and sources like textual and visual archives, creative processes, ethnography, interviews, and dances. In this sense, authors can present theoretical essays or articles based on research that works with dance, violence, and conflict in different contexts or situations, considering one or more of the following topics, or other related ones:
– Dancing with or against colonization
– Violent dances of enslavement
– Cultural appropriation and racial/ethnic caricature in dance
– Racism in dance
– Dance, Displacement, and Dispossession
– Dance, Trauma, and Memory
– Dance and White Supremacy
– Opposing Gender Violence in Dances
– Protest Dances
– Political Polarization and Dance
– Dances during Wartime
– Opposing Invasions through Choreography
– Dancing with or against crisis
– Decolonizing Dance
– Dancing in Neoliberal Contexts
– Classism in Dance Training and Patronage
– Dancing around Conflict in the Classroom
– Dance in drug trafficking communities
– Dance and vulnerable populations facing violent situations
– Dance, history, and violence
– Dance, performance, and social conflicts
– Dance and LGBTQIA+ phobia
Therefore, the Revista Brasileira de Estudos da Presença hopes to receive work resulting from studies that address the theme in some fashion or that engage dance, violence, and conflict as a starting point for a larger discussion about related topics.
Submissions should conform to the journal’s standards and be posted directly to our submission system, to undergo our general evaluation process.
To submit a paper for this call, it is essential to select the proper heading on the journal’s website (Dance, Violence, and Conflict). We remind you that the journal does not charge for submission or publication and uses a double-blind peer-review system. Texts can be sent in Portuguese, Spanish, English or French and will be published in two languages. Once an article is approved, authors who sent the original text in Portuguese or Spanish (and Portuguese speakers) will be asked to send a translation in English as a condition for publication of the articles. The translation should be conducted by a translator indicated by the journal and at the expense of the author. The journal will provide the translation to Portuguese of those papers sent in English or French whose authors are native in these languages and as long as there are financial resources available at the time of the edition. Additional information can be found on our website, www.seer.ufrgs.br/presenca; our guidelines can be found at “Author Guidelines”.
REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS DA PRESENÇA
Brazilian Journal on Presence Studies
Dance, violence et conflit
APPEL À CONTRIBUTION
La Revista Brasileira de Estudos da Presença [Brazilian Journal on Presence Studies], revue en ligne d’accès libre, avec comité de lecture, sans frais de soumission ou de publication, recevra jusqu’au 31 octobre 2022 des articles inédits portant sur le thème DANCE, VIOLENCE ET CONFLIT.
En général, la danse est synonyme de joie, de libération et de résistance. Cependant, bien que le corps dansant puisse jouir de moments de liberté, ce même corps peut avoir à naviguer dans des conflits sociaux passés et présents, des structures répressives, de la dépossession et de la violence. Cet appel à contribution s’adresse aux chercheur.e.s des arts du spectacle et de la performance souhaitant aborder ces forces les plus troublantes auxquelles les artistes du mouvement sont confronté.e.s dans et par leur art. La danse, dans ce contexte, peut aller de la mise en scène aux performances quotidiennes dans le cadre de rituels et de festivités. La violence peut se traduire par une gamme de dommages corporels allant de la violence catastrophique du colonialisme, de l’esclavage et de la dépossession des terres amérindiennes à la violence lente subie par les personnes vivant dans des environnements toxiques. La notion de conflit peut également renvoyer à diverses confrontations au sein des sociétés et entre elles. Cela signifie que le conflit peut englober les tensions causées par la polarisation politique, les guerres culturelles, la police et la lutte pour la vie des Noirs, ainsi que des luttes autour des droits liés au genre, à la sexualité ou à la reproduction. Les conflits peuvent également inclure des affrontements brutaux entre des nations en guerre.
Les articles peuvent porter sur des danses abordant la violence ou des danses intervenant dans un conflit social. La violence peut être symbolique, comme les danses mettant en scène des aspects du racisme ou de l’héritage culturel volé. La violence peut aussi être littérale, comme les danses que les trafiquants d’êtres humains utilisaient pour maintenir les esclaves actifs et en vie pendant les traversées. Quant aux danses intervenant dans les conflits sociaux, il peut s’agir de méditations chorégraphiées sur la polarisation politique, le racisme, le sexisme et l’homophobie, par exemple. Les danses qui interviennent dans les conflits entre sociétés, notamment celles en guerre, pourraient inclure des danses de résistance mises en scène par une société envahie ou des danses du pays agresseur présentées par ceux qui s’opposent à l’invasion.
Parmi les questions que les articles pourraient poser, citons : quel rôle la danse joue-t-elle dans la perpétuation de la violence et des conflits ? Comment les danses abordent-elles et peut-être détournent-elles la violence, en forgeant une sorte de refuge, de baume ou de communauté vitale ? Pourquoi les gens dansent-ils en période de crise aiguë comme en temps de guerre ? Est-ce que danser et regarder la danse contribue à minimiser les dommages sociaux, à la guérison, aux deux ou à aucun des deux ? Ces questions peuvent ou non constituer des points de départ pour les contributions à ce numéro.
Cet appel vise à recueillir des articles inédits basés sur des recherches avec, sur et/ou initiées par la danse, la violence et les conflits. Afin de soutenir la problématisation et les débats sur le thème DANSE, VIOLENCE ET CONFLIT, la Revista Brasileira de Estudos da Presença ouvre un espace pour les essais qui explorent le thème depuis différentes perspectives, en utilisant diverses méthodologies et sources telles que les archives textuelles et visuelles, les processus de création, l’ethnographie, les entretiens et les danses. Dans ce sens, les auteurs sont invités à soumettre des essais théoriques ou des articles basés sur des recherches portant sur la danse, la violence et le conflit dans différents contextes ou situations, sur un ou plusieurs des sujets suivants ou connexes :
– Danser avec ou contre la colonisation
– Les danses violentes de l’esclavage
– L’appropriation culturelle et les stéréotypes raciaux/ethniques dans la danse
– Le racisme dans la danse
– La danse, le déplacement et l’expropriation
– La danse, le traumatisme et la mémoire
– La danse et la suprématie blanche
– S’opposer à la violence de genre dans les danses
– Les danses de protestation
– La polarisation politique et la danse
– Les danses en temps de guerre
– S’opposer aux invasions par la chorégraphie
– Danser avec ou contre la crise
– Les danses décolonisatrices
– La danse dans les contextes néolibéraux
– Le classisme dans les formations et le mécénat en danse
– Danser autour du conflit à l’école
– La danse dans les communautés de narcotrafic
– La danse et les populations vulnérables en situation de violence
– La danse, l’histoire et la violence
– La danse, la performance et les conflits sociaux
– La danse et la phobie des personnes LGBTQIA+.
Ainsi, la Revista Brasileira de Estudos da Presença espère recevoir des articles résultant d’études qui abordent le thème d’une manière ou d’une autre ou qui aient la danse, la violence et les conflits comme point de départ d’une discussion plus large sur des sujets connexes.
Les propositions doivent suivre les normes de la revue et sont à soumettre directement dans le système de la revue pour suivre le processus d’évaluation.
Pour soumettre un article à cet appel, il est indispensable de sélectionner la section correspondante (Danse, violence et conflit). Nous vous rappelons que la revue ne demande pas de frais de soumission ou de publication et utilise le système d’évaluation par les pairs en double aveugle. Le texte peut être envoyé en portugais, espagnol, anglais ou français et sera publié en deux langues. Les auteur.e.s soumettant des textes en portugais ou en espagnol (et les auteur.e.s lusophones) seront invités à envoyer une traduction en anglais comme condition de publication des articles, après leur approbation. La traduction doit être effectuée par un traducteur indiqué par la revue aux frais de l’auteur.e. La revue assure la traduction en portugais des articles soumis en anglais ou en français, à condition que les auteurs aient pour langue maternelle ces langues et que la revue ait des fonds disponibles au moment de la publication. Vous trouverez plus d’informations sur notre page web, www.seer.ufrgs.br/presenca; nos directrices peuvent être consultées sous la rubrique « Consignes aux auteurs »