Coordenadoras: Brígida Miranda, Dodi Leal, Lúcia Romano, Lígia Coutinho e Luciana Lyra
O GT abrange estudos sobre práticas da cena feminista e sobre a disseminação de temáticas relacionadas à produção das mulheres e visões feministas no teatro, na dança, no circo, na arte da performance e na intervenção urbana, com a abertura crescente de espaços de produção artística vinculados às organizações de mulheres cis e trans.
Pretendemos com o GT enfocar narrativas de experiências e reflexões críticas sobre práticas da cena feminista em diferentes contextos sociais, políticos e culturais, reunindo pesquisadorxs que trabalham em textos originais, traduções e outras modalidades de comunicação científica em torno de tópicos sobre práticas cênicas feministas, entre eles:
- Histórias de práticas das artes da cena alinhadas a agendas feministas, em diferentes contextos nacionais.
- O que foi e o que é a criação cênica feminista, em diferentes contextos socioculturais.
- A cena feminista na América Latina.
- A cena feminista nos períodos de ditadura.
- Práticas cênicas feministas nos movimentos sociais.
- Práticas cênicas feministas e organizações sindicais.
- Estratégias de construção da cena feminista.
- Questões de gênero, raça/ etnia, classe, sexualidade e etarismo nas artes da cena.
- A escritura de peças feministas, os programas de performance feministas e as coreografias feministas.
- A formação de grupos e eventos nas diversas linguagens artísticas das artes da cena feministas; objetivos, curadoria, formas de organização e financiamento, métodos de trabalho e renovações estéticas e políticas.
- Estratégias feministas na transformação dos processos e práticas criativas nas artes cênicas em campo expandido.
- Questões de divisão do trabalho, de tarefas e das posições de poder — a agenda feminista na transformação das estruturas nas artes da cena.
- Mulheres na e da cena e (in)visibilidade na história das artes do espetáculo brasileiras.
- Crítica, curadorias e editais: o cânone patriarcal na avaliação das cenas feministas.
- A prática cênica brasileira: transformações, traduções e deslocamentos de ideias, conceitos e estéticas estrangeiras nas práticas cênicas feministas no contexto nacional.
- Práticas cênicas feministas na escola. Pedagogia, ativismo e movimento estudantil engendrado.
- Desconstruindo gênero na cena e no cotidiano. Questões trans, representação e representatividade.
- O legado de Augusto Boal nas artes da cena e a perspectiva transfeminista: a Teatra da Oprimida.
- A espectadora feminista nas artes da contemporâneo brasileiro: novas vozes que transformam a cena.
- Movimentos antifeministas, a invenção da “ideologia de gênero” e seu impacto nas artes da cena.
- Performance ativista e a cena nas manifestações de rua e na internet.
- Dissidências sexuais e de gênero gerando cenas e performances no contexto nacional.
- Feminismos interseccionais e anti-colonialidade dos corpos.
- Educação Somática, saberes do corpo feminino e as Artes da Cena.